Ao responder uma indagação no programa, ele também desconstruiu a ideia de que a redução nos gastos com folha de pagamento ajudam a ampliar o número de empregados. "Não há nenhuma relação, porque o que cria emprego é produção econômica. Você não vai contratar um empregado a mais só porque está um pouco mais barato. Normalmente, este pequeno ganho marginal de mão de obra vai para lucro do empresário˜, apontou.
 

Ele alertou ainda para o fato de que flexibilizar a legislação - de maneira a privilegiar as negociações coletivas - diante de um quadro de baixa representatividade dos sindicatos, deve gerar uma série de desequilíbrios. "Isso que o governo está propondo vai criar um desequíbrio. Você pega um sindicato sem legitimidade e coloca para negociar qualquer direito do trabalhador. No Brasil de hoje seria uma catástrofe".

 

 

Fonte: Vermelho, 12 de setembro de 2016