Operários de fábricas de todo o Brasil realizam hoje (29) manifestações em defesa de direitos, pela redução da taxa de juros, contra o desemprego e as reformas trabalhista e previdenciária. Estão previstos atrasos nas entradas de turno, assembleias e passeatas.

A Paralisação Nacional dos Metalúrgicos unirá trabalhadores ligados a diferentes Centrais Sindicais, como CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT, Intersindical e CSP-Conlutas. A data foi definida no início do mês, durante reunião na sede do Sindicato de São Paulo.
 

Josinaldo José de Barros, presidente em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, afirma que a categoria vai rechaçar a gana do grande capital para jogar a crise nas costas da classe trabalhadora. “Já caiu a ficha que o governo é frágil ante a pressão patronal. O que mais pega é a proposta de ampliar jornada pra até 12 horas e mexer na aposentadoria”.
 

Além das Centrais, o protesto nacional reúne Confederações, Federações e Sindicatos em todo o País. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do Sindicato de São Paulo, Miguel Torres, diz que os esforços pela retomada do crescimento unem a categoria, "independentemente de central sindical e corrente ideológica".
 

Cobertura - A Agência Sindical vai acompanhar o protesto em tempo real pelas redes sociais, além de fazer ampla cobertura em nossos veículos (site, Repórter Sindical, rádio web etc.).

 


Fonte: Agência Sindical, 29 de setembro de 2016