O tempo de comprometimento com dívida para 33,2% dos entrevistados é de mais de um ano. E, a parcela da renda comprometida com dívida é de 30,3% no Brasil e de 31,1% no Sul. Do universo total da pesquisa, 21,9% têm mais de 50% da renda empenhada com o pagamento de dívidas no País e 15,6% no Sul.
Márcio Massaro acredita que o endividamento não aumente nos próximos meses, até por conta das restrições maiores para a concessão de crédito. O que pode ter elevação, segundo ele, é o nível de inadimplência. "As pessoas vão pensar duas vezes antes de se endividar", destacou.
No momento, as dicas dele são as pessoas não parcelarem compras no cartão de crédito e consumirem de acordo com a capacidade financeira atual que possuem. A recomendação é pagar o máximo de contas à vista e não assumir dívidas e financiamentos de longo prazo. "Não sabemos se vamos ter capacidade de pagamento lá na frente. Quanto o consumidor puder postergar um consumo é melhor", recomendou.
Fonte: Folha de Londrina, 29 de maio de 2015