ete drones do modelo Inspire 1 serão usados a partir de agosto.
Voos durarão 20 minutos e não passarão dos 70 metros de altura

 

Drone do Ministério do Trabalho e Emprego que será usado para combater trabalho escravo no Brasil. (Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho e Emprego)
Drone do Ministério do Trabalho e Emprego que será usado para combater trabalho
escravo no Brasil. (Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho e Emprego)

 
 

O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que começará a usar drones para combater o trabalho análogo à escravidão no meio rural do Brasil. O MTE anunciou nesta quarta-feira (22) que o monitoramento aéreo com os veículos aéreos não tripulados (vants), outro nome dos drones, começará em agosto.

Essa vigilância será feita por sete auditores-fiscais do trabalho do Rio de Janeiro. Os seis drones que serão utilizados foram doados ao MTE pelo Ministério Público do Trabalho.

Os auditores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro que pilotarão as máquinas encerraram o treinamento também nesta quarta.
 

Os sobrevoos serão feitos, por enquanto, como testes, já que a utilização de drones ainda não é regulada no Brasil – o processo ainda está tramitando na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

 

 

Por isso, o MTE fará voos curtos, de cerca de 20 minutos, e a até 2 quilômetros de distância. Além disso, os drones também não voarão a mais de 70 metros de altura.
 

O modelo a ser utilizado é o Inspire 1, fabricado pela DJI, e que possui uma câmera acoplada capaz de gravar vídeos e fotografar com resolução de ultra alta-definição.
 

O ministério informa ainda que pretende doar, pelo menos, um dos vants à Polícia Rodoviária Federal, que auxilia no combate ao trabalho análogo à escravidão nas zonas rural e urbana.
 

Auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego operam drone, que será usado para combater trabalho escravo no Brasil. (Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho e Emprego)
Auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego operam drone, que será usado
para combater trabalho escravo no Brasil. (Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho e Emprego)




 


Fonte: G1, 24 de julho de 2015